Livro escrito pelo biólogo e historiador Peter Tompkins e pelo filósofo Christopher Bird
- uma compilação de estudos científicos de século XX que tentaram comprovar a presença de emoção, sensibilidade, percepção, memória e outros fatores vitais nos vegetais.
O livro começa relatando um experimento feito por Cleve Backster, um policial especialista no aparelho detector de mentiras. Um dia decidiu colocar os eletrodos de um dos seus detectores sobre a folha de uma planta que havia em seu escritório, uma dracena, planta tropical que lembra vagamente uma palmeira.
Verificou que as oscilações do aparelho desenhavam uma curva semelhante à obtida ao submeter o ser humano a um estímulo emotivo de breve duração.
Um dia, mergulhou uma das folhas da planta sem destacá-la, numa xícara de café quente para ver o que acontecia, o detector não indicou nenhuma reação. Decidiu então submeter a folha uma ameaça maior: queimá-la No instante em que teve esse pensamento, antes mesmo de apanhar a caixa de fósforos, a agulha se pos a oscilar freneticamente. Por mais absurdo que parecesse, a planta havia percebido o pensamento de Backster.
Ele prosseguiu em suas experiências. De um grupo de seis estudantes, sorteou um para destruir uma das duas plantas que havia em uma sala, durante a madrugada. No dia seguinte, um detector de mentiras foi ligado a outra planta. O aparelho não registrou nenhuma perturbação quando os cinco inocentes entraram na sala. Mas, quando o “assassino” apareceu, acusou intensa agitação. A planta registrara na memória a morte da companheira.
Vogel, influencidado por Backster fez outros experimentos. Convidou um grupo de cépticos psicólogos, médicos e programadores de computador, pedindo-lhes que sentassem em círculo e conversassem sobre vários assuntos, para ver que reações as plantas seriam capaz de captar. Por uma hora o grupo falou sobre vários assuntos e a planta praticamente não deu resposta. Quando todos estavam convencidos que tudo não passava de uma tapeação, um deles sugeriu: Que tal falarmos de sexo? Para surpresa geral a planta deu sinal de si e a ponta que traçava o gráfico começou a oscilar ferozmente.
Sauvin também investiu nestes caminhos científicos estudando a relação com suas plantas e o que elas poderiam captar de suas emoções. Passando uns dias em companhia de uma moça, em sua casa de campo, comprovou que suas plantas, há 130 quilômetros, reagiram de modo considerável ao prazer sexual, com o oscilador acusando uma frequência máxima no momento do orgasmo.
O engenheiro eletrônico George Lawrence após comprovar a captação de sinais interestelares por plantas presume que existe uma consciência celular nos vegetais e infere a possibilidade de que os humanos tenham uma sensibilidade latente, bloqueada por motivos distintos.
Muitos cientistas estudaram a influência da música no desenvolvimento das plantas. È muito interessante perceber que elas fazem escolhas a partir de estímulos diversos. Na pesquisa da Sra. Retallak. As plantas cresciam em direção as caixas de som que tocavam prelúdios de Bach, inclinando até 35 graus e inclinaram-se em ângulos superiores a 60 graus em direção a musica de Ravi Shankar. Em oposição a este movimento as plantas se afastavam das caixas de som que tocavam rock como Led Zeppelin, Jimi Hendrix e Vanilla Fudge, chegando a tentar escalar as paredes de vidro deslizante da estufa em que se encontravam. Pelo jeito, não gostam de rock...rsrsr.
O químico agrícola Washington Carver, considerado um notável gênio disse a um visitante em seu laboratório, pouco antes de sua morte, apontando para uma flor em sua mesa de trabalho: “ quando toco uma florzinha, toco o infinito. Ela nos procedeu na Terra e continuará sua existência pelos milhões de anos que hão de vir. Através dela, me comunico com o infinito, que nada mais é senão uma força silenciosa.”
O livro também cita Bach com seus florais, remédios que tem por base a radiação de determinados flores captadas por gotas de orvalho. Mc Innes seguindo esta linha de estudo, criou um liquido “exultação” que alem de remédio, servia como fertilizantes.
Os relatos em geral são muito curiosos. E concebem de certa forma, um casamento entre ciência e poesia, experimentos empíricos e sensibilidades subjetivas.
O quanto será possível alargar nossas percepções? Quantos sentidos ainda podemos descobrir?
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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